quarta-feira, 29 de junho de 2011

O CORVO E A PANDORA

Ali sentada a cadeira um tanto absorta do alvoroço em sua volta.
Senti em minhas entranhas que aquela era a chave que a tanto almejo ter.
Sim, a chave que abre as portas para o meu poder e prazer.
E estava alí diante de meus olhos, podia até sentir o cheiro como se fosse um cão a farejar o que não procurava no momento.

Não é a perfeição em beleza, nem negligencia atributos interessantes, é dotada na medida adaquada ao meu gosto.
Eu preciso ser sagaz em aborda-la sem a intimidar. Algum mistério me sussurra aos ouvidos que eu posso ter em mãos uma caixa de Pandora, se não souber usar a tecnica certa para abri-la, será um erro letal.
Armei o ataque, e foi certeiro sem um risco de duvida dela escapar de minhas garras.
Tudo pronto para o ritual que agora segue interruptamente por um tempo limitado.
Ela é minha, seu corpo é meu, e logo sua alma somente é o que lhe restará.
Sou a Serpente e Ela é o meu alimento.

Um comentário:

  1. Escarlette aqui estou para deixar um pequeno carinho, mil beijos!!!


    Ritual

    Sentada sob o Pentagrama de Vênus
    Ela toda aberta faz tudo e não reclama
    Pois sentia as portas se abrindo em chamas
    Pois o que vem pela frente pode ser mistério
    Ou até mesmo uma caixa que trás arrepio
    Neste ritual ela se entrega linda e excitada
    Pois sabe bem que agora não à volta
    E tudo que vai restar e a alma e mais nada
    Mas se sente a mulher mais bela e pronta
    Para que sirva a ele como alento e alimento
    E assim tudo que é mistério da vida aflora
    E nesta viagem sem fim o saber a devora
    E alcança um limiar de estar e ser, prazer!

    Ulisses Reis®
    29/06/2011

    Para Escarlatte

    ResponderExcluir

Te olho, observo,leio-te; catalogando cada frase sua a minha pagina e grifo o parágrafo que me atraí. Escarlatte