A QUEDA

Já nem sei se quero que vá ou se quero que fique!
Já não sei quando é DESEJO ou quando é necessidade.

Me surpreendo cometendo crimes por conta deste vicio...

Me pego em meio a suplicas por um milagre para me safar...

Rogo por uma guerra para esquecer o final.

Meto-me em beco às escura em busca de emoções vazias

Bebo sangue de porco para não me contaminar do teu impuro

Mas, ser rastejante impuro, tão chulo que o meu pulsa a sede do teu...

É deste corpo putano que seivo o sabor mais profundo.

Este corpo que me alimenta, é o mesmo que tem o poder de levar-me ao fim.

A queda se aproxima, este maldito relógio que não cessa a contagem;

Eu ! e, eu..., eu o quero...

- quero a ultima gota, sinto tanta fome ainda! Venha prá mim está noite!

A tropa pavorosa, observa ao longe o cair lento do fim da escuridão intíma.

Mulher perva  adormece sobre o corpo úmido ainda quente.

Tão, tão eficiente e doce, minha tola criança.
Durma, durma!